SMS fecha operação carnaval com quase 4 mil atendimentos

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Publicado em 10/03/2025 - 09:43  |  Atualizado
Crédito da foto: Ronaldo Nona/Riotur

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) encerrou neste domingo (09) a operação carnaval 2025, com um total de 3.939 atendimentos nos postos médicos pré-hospitalares montados para atender o público nos blocos e no sambódromo, tanto durante os desfiles, quanto nos ensaios técnicos. A operação da SMS começou ainda no dia 25 de janeiro, quando iniciaram os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí. Nos 11 dias de preparação das escolas no sambódromo, foram 532 atendimentos, com 55 remoções para hospitais da rede de urgência e emergência para assistência mais complexa.

Durante as sete noites de desfiles – duas da Série Ouro, três do Grupo Especial, uma das escolas mirins e o sábado das campeãs – foram 2.770 pessoas atendidas, com 172 remoções. Já no carnaval de rua, foram 637 atendimentos desde o primeiro fim de semana de fevereiro, com 108 remoções. Todas as transferências de pacientes dos postos médicos para a rede de urgência e emergência foram coordenadas pela Central Municipal de Regulação.

A maior parte dos pacientes atendidos nos postos médicos da SMS apresentava torções de tornozelo, traumas por quedas, contusões, cortes, intoxicação exógena por bebida alcoólica em excesso. Mais especificamente no sambódromo, tanto nos ensaios quanto nos desfiles, foram comuns também casos de mal-estar e pico de pressão devido ao esforço na apresentação na avenida, descompensação de alguma doença crônica pré-existente, especialmente por esquecimento de tomar os medicamentos de uso contínuo.

A SMS tem expertise de mais de três décadas no atendimento a grandes eventos e a ocorrências com múltiplas vítimas. O esquema operacional funcionou com quatro postos médicos nos circuitos do carnaval de rua do Centro e da Zona Sul, que tradicionalmente são os que recebem mais público; seis no sambódromo para os desfiles e três para os ensaios técnicos. Todos os postos eram equipados com cadeiras de hidratação e leitos, inclusive de suporte avançado para possíveis casos de pacientes graves, e contavam com ambulâncias para a transferência dos pacientes, quando necessário. A rede hospitalar também foi preparada, com plantões reforçados para receber pacientes dos postos pré-hospitalares.

Vigilância em saúde

Para identificar possíveis eventos de relevância para saúde pública, a Superintendência de Vigilância em Saúde atuou no sambódromo com uma equipe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Rio) monitorando os atendimentos nos postos médicos. Durante todos os dias de desfiles, desde 28 de fevereiro, foram registradas 173 ocorrências de notificação compulsória, porém sem registro de doenças ou agravos de interesse epidemiológico. Nos próximos 45 dias, o cenário epidemiológico da cidade continuará sendo monitorado, para pronta detecção de possíveis doenças e agravos relacionados à grande presença de público externo durante o carnaval.

Ações da Vigilância Sanitária

Desde a sexta-feira 28 de fevereiro, as equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) estiveram presentes na Marquês de Sapucaí e fizeram 338 visitas a serviços de alimentação, postos de atendimento médico, ambulâncias, estandes e instalações no sambódromo. Ao todo, cerca de 149 amostras de alimentos foram coletadas para análise pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública (LASP) ao longo dos sete dias de desfile, incluindo o mirim. Também foram entregues 427 placas adesivadas com informações sobre a legislação referente às restrições de fumo para afixação nos ambientes de uso coletivo total ou parcialmente fechados.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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