Poliomielite – Paralisia Aguda Flácida

 

É uma doença infecciosa viral aguda, de início súbito, que ocorre em cerca de 1% das infecções causadas pelo Poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada, e a arreflexia no segmento atingido.

Embora erradicada nas Américas, continua a ter grande importância epidemiológica por haver alguns países com circulação viral.

Características do Agravo

 

A transmissão ocorre por contato pessoa-pessoa por via fecal-oral por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes e portadores, ou via oral-oral, através de gotículas de secreção da orofaringe ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, más condições habitacionais e a higiene precária favorecem a transmissão do poliovírus. Não se conhece com precisão o período de transmissibilidade, mas pode-se iniciar antes do surgimento das manifestações clínicas. Não há tratamento específico para poliomielite, todos os casos devem ser hospitalizados e proceder tratamento de suporte, de acordo com o quadro clínico.

O Brasil está livre da transmissão autóctone do poliovírus desde 1990, a eliminação da doença no país foi alcançada com a administração da Vacina Oral contra Pólio (VOP) em campanhas de vacinação em massa e na vacinação de rotina, aliadas a vigilância epidemiológica da PFA, recebendo o Certificado Internacional de Erradicação em 1994.

A recomendação da OMS para o monitoramento nos países onde a poliomielite encontra-se erradicada e a instituição de um Sistema de Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas (PFA) visa impedir que haja reintrodução da doença. Para tanto, adota a notificação compulsória e imediata de todo caso de PFA em menores de 15 anos.

 

Definição de caso suspeito:

– Todo caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em indivíduos menores de 15 anos, independente da hipótese diagnóstica de poliomielite;

– Caso de deficiência motora flácida, de início súbito, em indivíduo de qualquer idade, com história de viagem a países com circulação de poliovírus nos últimos 30 dias que antecedem o início do déficit motor, ou contato no mesmo período com pessoas que viajaram para países com circulação de vírus selvagem e apresentaram suspeita diagnóstica de poliomielite.

 

Medidas de prevenção e controle:

A vacinação é a principal medida a de prevenção. O esquema vacinal consiste na administração de 3 doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e 2 doses de reforço.

A proteção individual evita a circulação viral, em casos de suspeita de infecção pelo poliovírus selvagem em pacientes internados, orienta-se precauções entéricas, para bloquear a transmissão de doenças infecciosas por meio do contato direto ou indireto com fezes contaminadas.

A proteção da população através da manutenção de elevadas coberturas vacinais de rotina e das campanhas de vacinação.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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