A Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS) está participando esta semana da segunda edição do PopRuaJud. O evento, que consiste na promoção de políticas assistenciais para a população de rua, conta com a presença de mais de 60 instituições públicas e entidades da sociedade civil. A iniciativa está sendo realizada na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Centro da cidade.
No local, as equipes de saúde da SMS oferecem atendimento médico, ponto de vacinação, serviço de curativo e, também, prestam auxílio psicológico no processo de testagem rápida para sífilis, hepatite B e C, através de uma parceria entre os profissionais do Programa Consultório na Rua e o Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os profissionais da SMS envolvidos nessa iniciativa são psicólogos e assistentes sociais das equipes do Consultório na Rua que, após período de teste, são responsáveis pelo acolhimento e direcionamento dos pacientes que testam positivo para as doenças.
Programa Consultório na Rua conta com 13 equipes multiprofissionais
O Programa Consultório na Rua é uma extensão do trabalho realizado dentro das unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde). Atualmente, o projeto é composto por 13 equipes multiprofissionais que circulam nos territórios para atender pessoas em casos de vulnerabilidade. Para Yngra Cerqueira, médica do Centro Municipal de Saúde Marcolino Candau, a participação das equipes do Consultório na Rua no PopRuaJud reforça a importância do trabalho em rede.
“Estamos neste evento com duas equipes do Consultório na Rua. Esse trabalho em conjunto mostra o quanto somos uma rede que atua no acesso dessa população aos direitos que ela têm e que, muitas vezes, não têm conhecimento disso’’, destacou Yngra.
Ingrid Domingos, atualmente em situação de rua e assistida pela Clínica da Família Nélio de Oliveira, esteve presente na ação do PopRuaJud para tomar a vacina e garantir sua proteção. “Eu sou uma garota de rua e me sinto muito feliz em conhecer o Consultório na Rua, porque através deles eu vi que o mundo não está acabado. Faço curso na unidade, tomo todos os remédios que me entregam para meu tratamento e sempre quando preciso de uma palavra amiga tenho a psicóloga”, conta Ingrid.