Primeira médica de família é capacitada para tratamento de hepatite C

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Publicado em 10/10/2023 - 13:19  |  Atualizado em 10/10/2023 - 18:03
Marilia Luttenbarck foi convidada para mostrar pesquisa no XXVIII Congresso Brasileiro de Hepatologia / Imagem: Divulgação

Médica de família e comunidade da Atenção Primária à Saúde, Marilia Luttenbarck Batalha de Almeida é a primeira profissional preparada para atender a população no tratamento de hepatite C, no município do Rio, como parte do processo de descentralização do tratamento para a doença no SUS. 

Marília participou, de 4 a 7 de outubro, do XXVIII Congresso Brasileiro de Hepatologia, em Campinas, onde apresentou os resultados da pesquisa que desenvolveu sobre hepatites virais ao lado de outros profissionais. Marília é médica de família e comunidade e trabalha na equipe de Consultório na Rua (CNAR) no Centro do Rio. O produto do estudo mostra a prevalência das hepatites virais na população atendida pela equipe do CNAR da região. 

Antes da descentralização do tratamento de hepatite C, a doença era tratada por especialistas após o diagnóstico feito na clínica da família. Hoje, esse serviço envolve muitos profissionais e equipes multidisciplinares, aumentando o alcance da população. Outro avanço foi a disponibilidade de testes rápidos que podem ser feitos nas 238 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), e a distribuição de medicamentos em várias unidades da cidade. 

Segundo o estudo, a taxa de positividade das hepatites B e C nos usuários do CNAR da equipe baseada na CF Nélio de Oliveira é maior do que a taxa de todo o município. 

– Estamos aumentando o acesso dessa população à saúde. Não há deslocamento e a pessoa já conhece toda a equipe multidisciplinar que fará o acompanhamento -, diz Marilia, ressaltando a importância da descentralização do tratamento para a doença no SUS.  

A capacitação, que teve duração de oito semanas, aconteceu no Centro Especializado em Infectologia Valda do Borel, que fica na Praça da Bandeira, na Policlínica Hélio Pellegrino. O projeto de descentralização foi idealizado pela Gerência de Hepatites Virais, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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