Mamães cariocas falam sobre momentos especiais da gravidez

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Publicado em 12/05/2024 - 07:00  |  Atualizado em 11/05/2024 - 10:35
Gestantes fazem pré-natal na rede municipal e recebem todo o apoio e assistência - Foto: Edu Kapps / SMS

Neste domingo de Dia das Mães (12), gestantes da rede municipal de saúde revelam as melhores lembranças da gravidez. É o caso de Thaís Helena da Silva, de 36 anos, que sofreu uma perda dolorosa em 2023 e este ano vai ganhar dois presentinhos. E de Ellen Cristina Ribeiro, de 32 anos, que teve sua segunda filha em um dia muito inesperado. 

Thaís Helena e o esposo Hugo Leonardo já têm o pequeno Calebe, de 11 anos, que sempre pediu um irmãozinho ou irmãzinha. Em 2019, o casal decidiu atender ao pedido do filho, e começou a tentar engravidar, mas demorou um pouco para conseguir. A segunda gestação veio em 2023, alegrando a família, e principalmente Calebe, animado para ganhar uma companhia nas brincadeiras. Mas, infelizmente, os planos de aumentar a família não seguiram como o esperado e Thaís sofreu um aborto espontâneo. 

As primeiras semanas após a perda foram difíceis. O que ninguém imaginava era o tamanho da surpresa que estava por vir, diminuindo a angústia e devolvendo a esperança da família. No início deste ano, Thaís descobriu que estava grávida novamente e a família ficou em êxtase. Iniciando o pré-natal na Clínica da Família (CF) Dalmir de Abreu Salgado, em Guaratiba, a mamãe começou o pré-natal, fez as duas primeiras ultrassonografias e viu o pequeno feto. Até que, na terceira ultrassonografia, com cerca de 11 semanas de gestação, outro bebê apareceu.  

“Estávamos na expectativa de aumentar a família. Todos estão muito ansiosos agora, serão os primeiros gêmeos da família. Agradeço muito a toda equipe envolvida no meu pré-natal na clínica da família, em especial a agente comunitária de saúde, e aqui na maternidade”, contou a futura mamãe de gêmeos. 

Thaís recebeu os dois kits do Cegonha Carioca para os bebês na Maternidade Leila Diniz, onde também faz acompanhamento e dará à luz em alguns meses. E Calebe, mais animado que todos, terá uma duplinha para brincar: “Eu pedi muito por um irmãozinho. Espero que venham dois meninos. Ou um casal”, contou ansioso. A família fará o chá revelação em julho. 

Para Ellen Cristina, esse Dia das Mães já vai contar com mais uma princesa na família. Thalya nasceu na última quinta-feira (9), no Hospital Maternidade Carmela Dutra, no Lins de Vasconcelos, um dia depois que Thallizy, filha mais velha de Ellen, completou 9 anos.  

“Thallizy sempre me pedia um irmãozinho e veio uma menina, mas ela já se acostumou. E ainda veio de presente de aniversário. Daqui a uns anos elas vão pintar as unhas uma da outra, fazer cabelo, se arrumar juntas”, diz Ellen, já se emocionando com a cumplicidade que as irmãs deverão ter.

Outro ponto comum das irmãs é o local onde nasceram, que foi na mesma maternidade. E até a mamãe Ellen nasceu no Hospital Maternidade Carmela Dutra: “Sou de casa!”, ela diz, sorrindo. 

O pré-natal de Ellen foi feito no Centro Municipal de Saúde (CMS) Eliza Abrantes, também no Lins de Vasconcelos, e a mamãe agradeceu pelo serviço da unidade durante sua gravidez: “Foi tudo ótimo e bem rápido. E pra gente que mora aqui o CMS é excelente, fica pertinho. A mais velha já faz acompanhamento de rotina aqui, Thalya também vai fazer a partir de agora. Vai vir tomar as vacinas, tudo aqui.”

               Thaís Helena será futura mãe de gêmeos – Foto: Edu Kapps / SMS

 

Programa Cegonha Carioca

Criado em 2011 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a assistência do Programa Cegonha Carioca reduz os riscos de complicações durante a gravidez e a mortalidade materno-infantil. Desde que foi implantado, mais de 1,3 milhões de mulheres já foram beneficiadas pelo programa, sendo um incentivo para as futuras mamães não descuidarem do pré-natal. 

As mães cadastradas no Programa Cegonha Carioca podem agendar a visita à maternidade a partir da 28º semana (cerca de seis meses) de gravidez na própria clínica da família ou centro municipal de saúde onde realiza o pré-natal. O encontro reúne não só as gestantes, como também os companheiros e outros membros próximos das famílias. Os profissionais de saúde, então, apresentam a unidade e explicam como funciona a assistência ao parto e dão outras orientações, como os sinais que as futuras mamães devem observar para saber se já chegou a hora de seguir para a maternidade. As famílias também recebem o kit cegonha, com enxoval para o bebê, com bolsa, trocador, macacão, casaquinho, body, toalha, manta, calças e meias. 

 

Maternidades da rede municipal

No mês de abril, a Prefeitura do Rio inaugurou duas maternidades. Com essas novas unidades, a rede municipal de saúde passa a contar com 13 maternidades e uma casa de parto. Distribuídas por toda a cidade, as unidades somam mais de 700 leitos obstétricos e mais de 290 leitos de UI/UTI neonatal.

Inaugurada no dia 12 de abril, o Hospital Maternidade Paulino Werneck conta com 16 leitos obstétricos, dois leitos de UTI Neonatal, quatro leitos de cuidados intermediários e dois leitos canguru (destinados a recém-nascidos prematuros), duas salas de centro cirúrgico e centro obstétrico com três suítes de PPP (pré-parto, parto e puerpério), uma delas com banheira.  A unidade também possui um posto do cartório de registro civil, e os bebês já saem da maternidade com a certidão de nascimento.

E a Maternidade da Rocinha, inaugurada no dia 20 de abril, é equipada com um centro cirúrgico, uma sala de recuperação pós-anestésica, uma sala de pré-parto, parto e puerpério (PPP), sala de observação clínica e quatro leitos obstétricos. A unidade é instalada no prédio do Centro Municipal de Cidadania Rinaldo de Lamare. O objetivo é atender à demanda da população local por atenção materna com um serviço de fácil acesso. 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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