O grupo Doutores da Alegria levou arte, música e distribuiu sorrisos para as crianças internadas / Crédito das fotos: Edu Kapps / SMS
O clima carnavalesco contagiou as crianças internadas no Hospital Municipal Jesus nesta quarta-feira (26). O grupo Doutores da Alegria levou o bloco de carnaval até os pacientes com muita arte, dança e paródias de músicas típicas desta época. A ação proporcionou leveza e alegria não só para os pequenos, mas também para os profissionais e acompanhantes.
O grupo se apresenta em diversos hospitais públicos do Rio de Janeiro e mantém uma parceria frequente com o Hospital Jesus, realizando apresentações semanais. Aproveitando o período carnavalesco, a iniciativa promoveu um cortejo com a temática “Álcool na mão e samba no pé”. A ideia surgiu a partir de um projeto desenvolvido pela classe hospitalar, onde as crianças internadas recebem aulas, para não perder o conteúdo escolar, e os profissionais trabalham temas atuais. Este ano, o foco foi a importância da higienização das mãos.
Para a diretora geral da unidade, Cláudia Nastari, a ação não só trouxe um ambiente mais leve e acolhedor, mas também transmitiu uma mensagem importante, já que as crianças, ao receberem alta, levam esses ensinamentos para casa, ajudando a reforçar a prática da higiene.
“A higienização das mãos é de extrema importância e as crianças são articuladoras dentro da própria casa para a manutenção desse hábito. O Hospital Jesus é uma unidade especializada em doenças graves e crônicas, então, as crianças internadas ficam hospitalizadas bastante tempo. Proporcionar esses momentos lúdicos ajuda os pequenos a saírem um pouco desse cenário de doença. Além disso, observamos que atividades como as realizadas pelos Doutores da Alegria e outros movimentos têm o poder de desviar a atenção das crianças do momento difícil que estão vivenciando no hospital, o que contribui de forma significativa para o sucesso do tratamento”, informa a diretora.
As apresentações ocorreram em cada enfermaria do hospital. O cortejo divertiu e arrancou risadas dos pequenos. Para Cintia Santos, mãe da Laura, de 7 anos, o momento é essencial para distrair um pouco as crianças: “Minha filha ficou muito feliz, interagiu com os doutores, conseguiu se animar um pouco mesmo nesse momento, brincou bastante e até fez os bichinhos de pelúcia dançarem.”
A ação, que durou aproximadamente 90 minutos, foi um sucesso proporcionando momentos de alegria e descontração para as 42 crianças internadas.
