Profissionais desempenham trabalho integrado dentro dos territórios do município do Rio - Foto: Edu Kapps / SMS
Neste sábado (04) é celebrado o Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e do Agente de Vigilância em Saúde (AVS). A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro destaca a importância do trabalho desses profissionais, que atuam diretamente nos territórios da cidade em benefício da saúde da população. Apesar de desempenharem funções distintas, ACS e AVS trabalham de forma integrada e têm como objetivo comum compreender as necessidades da comunidade e promover orientações em saúde. Atualmente, a rede municipal de saúde conta com 7.604 agentes comunitários de saúde e 2.586 agentes de vigilância.
O agente comunitário de saúde é parte essencial da Estratégia Saúde da Família. Atua como elo direto entre a comunidade e a unidade básica de saúde, identificando demandas, orientando os moradores e incentivando a busca por atendimento. Com visitas domiciliares regulares e escuta ativa, o ACS desenvolve vínculos com a população, promovendo uma relação de confiança e proximidade que favorece o cuidado em saúde.
Além das atividades nas ruas, os ACS também colaboram em ações educativas, campanhas de vacinação e atividades comunitárias, contribuindo de forma significativa para a promoção da saúde.
”É o nosso trabalho que faz o paciente saber como ele pode ser usuário do SUS, por meio de lembretes de data de vacinação, consultas de rotina e como ele deve proceder para encaminhamentos”, relata Yasmin de Carvalho, 27 anos, agente comunitária de saúde da Clínica da Família Estácio de Sá.
Já o AVS tem papel essencial na vigilância ambiental em saúde. É responsável por ações de prevenção e controle de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, atuando tanto em campo quanto na mobilização social. Seu trabalho inclui inspeções, identificação e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, além de atividades educativas e de conscientização junto à população
A atuação dos AVS ocorre em articulação com as equipes de Atenção Primária à Saúde e os agentes comunitários de saúde, permitindo um trabalho territorializado e mais eficaz. A integração com associações de moradores e lideranças locais também contribui para ampliar o alcance das ações.
“Realizamos visitas domiciliares diariamente, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, fazemos coletas de possíveis larvas dos mosquitos e tratamos os depósitos com larvicida. Além de levar orientações pedagógicas para os moradores”, explica Elvis da Conceição Rodrigues, 46 anos, AVS na Clínica Estácio de Sá.
As atividades de combate às arboviroses ocorrem de forma contínua ao longo do ano, com foco especial nos territórios mais vulneráveis. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na promoção da saúde pública, sendo essenciais para a vigilância, prevenção e cuidado com a população em todo o município.
