Alimentação saudável, saúde mental e sustentabilidade

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Publicado em 04/05/2023 - 16:23  |  Atualizado em 04/05/2023 - 16:24
Horta na clínica da família do Jacarezinho promove benefícios para a comunidade | Crédito: Edu Kapps/SMS-Rio

Horta comunitária na Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira promove sustentabilidade, fornece alimentos naturais e também ajuda pacientes com depressão e ansiedade no Jacarezinho. Desde 2017, o trabalho vem beneficiando cerca de 19 mil pessoas, além de contribuir com o meio ambiente. A Viva Jacarezinho, nome dado para o espaço da horta, fica disponível para todos os usuários da unidade de atenção básica e moradores da comunidade. 

“A nossa horta começou como um projeto dos profissionais da residência da unidade no ano de 2017. Os idealizadores já não estão mais na clínica, mas seguimos com louvor o trabalho deles. E a comunidade abraçou a ideia”, explicou a gerente da clínica, Rhanna da Silva Henrique. 

A nutricionista do Núcleo Ampliado à Saúde da Família (NASF), Clarice Miranda de Carvalho, ressalta a importância da horta para a saúde: “Hoje temos muitas doenças crônicas que estão relacionadas ao consumo de produtos multiprocessados. Dar acesso a produtos naturais aqui é excelente! Temos muitas verduras e hortaliças e algumas frutas. O consumo de alimentos naturais ajuda na hipertensão, diabetes, colesterol, entre outras doenças.”

Além das doenças crônicas, a nutricionista acompanha casos de anemia. Ela e os pacientes vão até a horta e lá colhem os alimentos com fonte de ferro. E agora a clínica da família também começou a plantar ervas para chás medicinais. A ideia de Clarice é integrar a natureza com o atendimento médico e a medicação. 

Outro benefício é a terapia ocupacional que a horta oferece. A psicóloga do NASF, Ramilly Rodrigues, procura realizar atividades na horta, para incentivar os usuários a aderirem o espaço. 

“Saúde mental não é só acompanhamento médico, a gente também estimula uma atividade que faça sentido para cada um. A horta é uma atividade que estamos sempre motivando os pacientes a se aproximarem”, explica a psicóloga.

Em 2020, com a pandemia de covid-19, tudo foi afetado. Até que a vacina fosse disponibilizada, os voluntários faziam escala para que ninguém deixasse de utilizar o espaço, que, para muitos, é terapêutico. 

“Aqui no território temos um número grande de pessoas com este quadros de depressão e ansiedade. É uma área com muita vulnerabilidade. Recentemente tivemos enchentes. Tudo isso afeta essas pessoas, gera sofrimento. Os números estão sempre mudando”, explica Ramilly. 

Dona Gerluzia é voluntária desde 2017 e cuida do plantio com muito carinho: “Ajudo a cuidar da horta desde o dia que começamos a preparar o terreno. Eu já tive depressão e ficar aqui me ajuda a ocupar a mente, pensar em uma vida mais saudável também. É terapêutico”, disse. 

Dona Gê cuidando do plantio na Viva Jacarezinho | Crédito: Edu Kapps/SMS-Rio

 

Sustentabilidade na horta

Tudo começou em 2017, quando o residente de odontologia Ulysses Alves Costa, e Félix Augusto Berzins, residente de psicologia, começaram a pensar no projeto. Eles logo iniciaram a mobilização junto com outros profissionais da unidade. O primeiro passo foi preparar o terreno nos fundos da clínica da família, para deixá-lo próprio para plantação. Depois, foi pensar em como delimitar os espaços e a solução foi o reaproveitamento de material reciclável. 

Pneus velhos e garrafas de plástico foram usados para cercar as plantas. Todo o material foi devidamente preparado para não deixar água parada e evitar possíveis focos de mosquito da dengue, e assim reciclando objetos que seriam descartados e ajudando o meio ambiente. A limpeza e a manutenção do local é feita regularmente pelos profissionais e usuários da Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira. 

Atualmente, Ulysses trabalha no SUS em São Paulo. E Félix, que também se mudou para outro estado, atua na rede privada, mas está sempre engajado em projetos feitos pelo SUS.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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