Ações culturais marcam o mês da Luta Antimanicomial

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Publicado em 13/05/2024 - 15:36  |  Atualizado em 14/05/2024 - 13:35
Atividades buscam conscientizar sobre a possibilidade de vida fora dos hospícios. Foto: Nathália Alves/ SMS

É fundamental promover a humanização do tratamento psiquiátrico. Com o propósito de levantar discussões sobre o assunto, unidades da rede municipal de saúde do Rio promoverão uma série de ações culturais ao longo de maio, mês dedicado à luta antimanicomial. No município do Rio, para viabilizar o fim das internações e avançar no processo de desinstitucionalização de pacientes, foi implementado o Serviço Residencial Terapêutico (SRT). A cidade tem o maior programa de assistência residencial do país, com 100 moradias mantidas pela Prefeitura, que abrigam mais de 580 ex-internos dos manicômios, vivendo com dignidade, em liberdade e com a assistência necessária.

Para iniciar a programação, o Instituto Nise da Silveira preparou uma série de atividades para esta segunda-feira (13), com exibição de vídeo, ações educativas e mesa de conversa. Já para terça-feira (14), será oferecido uma aula aberta com o tema: “Da colônia agrícola ao Nise da Silveira”, além de exibição de filme e oficina de cartazes. Com o encerramento das internações em outubro de 2021, o instituto se consolidou como referência na promoção da saúde mental por meio da arte, cultura, esporte, lazer e oficinas de geração de renda.

Usuários dos serviços de saúde mental, familiares e profissionais de saúde se reúnem nesta sexta-feira, 17 de maio, num grande ato na Cinelândia, no Centro do Rio, para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado no próximo sábado. A concentração na Zona Norte será no Instituto Nise da Silveira, de onde partirão os participantes para a atividade no Centro. 

A antiga Colônia Juliano Moreira encerrou as internações em outubro de 2022 e muitos dos imóveis do antigo complexo foram transformados em unidades municipais de saúde, incluindo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e de assistência social. Na sede do Instituto Juliano Moreira funciona o Museu Bispo do Rosário, que também promoverá ações ao longo de maio, nesta segunda, às 14h terá uma apresentação artística da performer Adriana Barcellos – “Nijinsky e Adelina: duas histórias atravessadas por flores e pela clausura”. Além disso, na próxima quinta-feira a unidade preparou uma roda de samba com a presença dos Originais do Mussum e dos Blocos da Zona Mental e Império Colonial, às 14h. 

As ações se estendem até o final do mês, no dia 24, o Centro de Atenção Psicossocial Mané Garrincha vai promover um campeonato de futebol da Rede de Atenção Psicossocial Carioca, na Vila Olímpica do Encantado, às 9h30.

A rede municipal de saúde conta com 34 CAPS, unidades dedicadas ao atendimento de pessoas com transtorno mental severo e persistente, e/ou com transtorno mental decorrentes do uso prejudicial de álcool e/ou outras drogas que precisam de acompanhamento intensivo. Os CAPS II funcionam de segunda a sexta, das 8 às 17h. Já os CAPS tipo III têm funcionamento 24h, durante os sete dias da semana e com oferta de acolhimento noturno para usuários em situação de crise, conforme avaliação da equipe. Os atendimentos de primeira vez no CAPS III são realizados preferencialmente das 8h às 19h. 

 

Programação para marcar o mês da luta antimanicomial

 

13/05 – segunda-feira 

Local:  Instituto Nise da Silveira

– 13h30 – Mesa: Nós na Luta Antirracista 

 

Local: CAPS Heleno de Freitas 

– 13h – Cinepipoca: Bicho de sete cabeças

 

Local: Museu Bispo do Rosário 

– 14h – Apresentação artística da performer Adriana Barcellos – “Nijinsky e Adelina: duas histórias atravessadas por flores e pela clausura”.

– 14h30 – Roda de conversa “Arte e Saúde Mental: Dança, literatura e artes plásticas” 

 

Local: CAPSad Júlio Cesar 

– 14h – Debate: Como a ética da redução de danos pode apoiar a atenção básica a desenvolver o cuidado com liberdade? 

 

14/05 – terça-feira

Local:  Instituto Nise da Silveira

– 9h – Aula aberta: “Da colônia agrícola ao Nise da Silveira” e apresentação de palhaçaria Eslipa com cortejo

– 11h – Grupo de estudos com Ademir Pacelli 

– 13h30 – Exibição do filme: “Loucura é o melhor remédio – Desfile 2023” 

– 14h – Oficina de cartazes para a Luta Antimanicomial 

 

Local: CAPS Heleno de Freitas 

– 9h – Palestra com convidado, tema: Reforma Psiquiátrica

 

Local: Museu Bispo do Rosário 

– 9h às 16h – Roda de conversa: “Economia solidária na Rede de Atenção Psicossocial”

– 14h – Apresentação da dissertação de Karyna Couto Correa: “Espaço de Conveniência: do que estamos falando quando nos referimos a este espaço?” 

 

– Campus Praia Vermelha – UFRJ

Local: Auditório ESS/UFRJ

– 9h às 12h – Aula aberta sobre saúde mental, álcool e outras drogas. Após a aula, oficina de cartazes para o dia da Luta Antimanicomial.

Local: Aulario, no caminho do sujinho 

– 14h às 14h20 – Abertura e apresentação do coletivo Dona Ivone Lara. 

– 14h20 às 15h – Aula aberta – Lima Barreto, Hospício Antigo da Praia Vermelha: reflexões entre a Luta Antimanicomial e Antirracista na história do presente. 

 

– CAPSad Júlio Cesar 

Local: Praça Marquês de Herval

– 14h – Sarau antimanicomial: Música mais oficina de cartazes e faixas 

 

15/05 – quarta-feira 

Local: Instituto Nise da Silveira

– 10h – Intervenção teatral: “O Homem Sem Importância” 

– 10h30 – Cantata: “Bom Dia com Musicoterapia”

– 13h30 – Oficina de cartazes para a Luta Antimanicomial 

– 14h30 – Roda de conversa: O ateliê como espaço de formação

 

Local: Museu Bispo do Rosário 

– 8h30 às 11h – Café com vizinhos e roda de conversa sobre a Luta Antimanicomial e Luta Antirracista

– 11h30 às 12h – Cortejo do Bloco Império Colonial 

– 12h às 14h30 – Segunda edição do Feijão Rosenda 

– 15h – Oficina de dança: “No passinho do Jean” 

 

Local: CAPS Heleno de Freitas 

– 9h – Oficina de redução de danos 

– 14h – Grupo terapêutico

 

– Campus Praia Vermelha – UFRJ

Local: Tenda Paulo Freire 

– 10h30 às 12h – exposição “identidades”, ação de extensão expressartes. 

– 14h – Oficina de música e brechó 

Local: Em frente ao Aulario 

– 15:10 às 15h40 – Tenda Paulo Freire: programação de oficinas antimanicomiais, antirracistas e anticapacitistas. 

 

– CAPSad Júlio Cesar 

Local: Praça Marquês de Herval

– 9h – Futebol com feijoada “Gol de Placa”. Oficina de futebol e redução de danos

 

16/05 – quinta-feira 

Local:  Instituto Nise da Silveira

– 9h -Intervenção artística com lambe-lambe

– 13h – Exposição tabuleta itinerante

– 13h30 – Sarau: Estação fora dos trilhos 

 

Local: Museu Bispo do Rosário 

– 9h: Roda de conversa 

– 14h – Roda de Samba com a presença dos Originais do Mussum e dos Blocos da Zona Mental e Império Colonial 

 

Local: CAPS Heleno de Freitas 

– 9h – Musicoterapia 

– 14h – Grupo Descentralizado 

 

– Campus Praia Vermelha – UFRJ

Local: Astérius

– Sarau de poesias e músicas e oficina de cartazes para o ato da Luta Antimanicomial 

 

17/05 – sexta-feira 

Local: Cinelândia

– 13h a 19h – Ato do Dia Nacional da Luta Antimanicomial

 

Local: Auditório CMS Oswaldo Cruz

– 14h – Exibição do filme “Nise o coração da loucura” promovido pelo CAPS AD Carolina Maria de Jesus 

 

– Campus Praia Vermelha – UFRJ

Local: Em frente ao CAPS Franco Basaglia 

– 9h30 às 11h – Oficina de cartazes para o ato da Luta Antimanicomial 

 

Local: CAPS Heleno de Freitas 

– 8h às 11h – Atividade expressiva livre 

– 13h – Oficina de autocuidado

– 15h – Oficina de percussão   

 

18/05 – sábado 

Local: Instituto Nise da Silveira

– 10h – Ateliê aberto com cerâmica 

 

Local: Museu Bispo do Rosário

– 10h: Abertura da exposição: “Um muro no fundo da minha casa”, com as obras de Arthur Bispo do Rosário, com a participação do Bloco Império Colonial. 

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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