Leishmanioses

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Doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, que durante seu ciclo evolutivo necessita de hospedeiros vertebrados e de hospedeiros invertebrados (flebótomos). Sua transmissão é através de um vetor (flebotomíneo), conhecido popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros.

A Leishmaniose apresenta ampla distribuição no Brasil, Venezuela, Guiana Francesa, América Central, nas áreas florestais dos Andes, Suriname, Panamá, Oriente Médio, região neotropical e planície litorânea do golfo do México, Guatemala, Belize, Bacia Amazônica e outros.

Há dois tipos de leishmaniose: Leishmaniose Tegumentar ou Cutânea e a Leishmaniose Visceral ou Calazar.

 

 

 

Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)

Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando algumas espécies de animais e a população humana, que pode ser atingida secundariamente quando exposta a ação dos vetores. Acomete pele e mucosas e é caracterizada pela presença de úlcera indolor, nas partes expostas do corpo, com formato arredondado ou ovalado, de tamanho variável.

Os animais reservatórios são os roedores, marsupiais (Didelphis) e cães domésticos. Dependendo do tipo de leishmaniose e da região endêmica, a doença recebe um nome característico de cada local, de acordo com a sua origem: “botão do oriente”, “úlcera ou botão de Bikra (Argélia)”, gafsa (Tunísia), Bagdá (Iraque), espúndia, úlcera de Bauru, ferida brava.

 

 

Características do agravo

Não há transmissão de pessoa a pessoa, apenas através da picada de flebotomíneos (fêmeas infectadas). O período de incubação no homem dura, em média, 2 meses, podendo apresentar períodos mais curtos (2 semanas) e mais longos (2 anos). Todas as pessoas são susceptíveis, e a infecção e a doença não conferem imunidade ao paciente..

 

 

Definição de caso suspeito

• Leishmaniose cutânea: indivíduo com presença de úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura.

• Leishmaniose mucosa: indivíduo com presença de úlcera na mucosa nasal, com ou sem perfuração, ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios, palato e nasofaringe.

 

 

Leishmaniose Visceral (LV)

Doença sistêmica, causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, que ao serem transmitidos por insetos denominados Flebotomíneos vão parasitar órgãos principalmente: fígado, baço e a medula óssea. O principal vetor transmissor da doença é o Lutzomyia longipalpis. É conhecida no Brasil como Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre Dundun, dentre outras denominações menos conhecidas.

Entre 2013 e 2019, no município do Rio de Janeiro houve identificação de 04 casos confirmados em humanos residentes em área urbana. Anteriormente, foram detectados casos em cães, sendo comprovado que a doença no animal precede os casos humanos.

Características do agravoNão há transmissão de pessoa a pessoa, a doença é transmitida através da picada do vetor infectado pela Leishmania (L.) chagasi . O período de incubação é bastante variável, tanto para o homem, como para o cão. No homem é de 10 dias a 24 meses, com média entre 2 a 6 meses, e no cão varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses.
Caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. Crianças e idosos são mais suscetíveis.Definição de caso suspeitoTodo indivíduo proveniente de área com ocorrência de transmissão, que apresente febre e aumento do baço, desde que descartados os diagnósticos diferenciais mais frequentes na região.

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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