Sistema de informação do câncer do colo do útero
O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) está disponível desde 1999, em todo o território nacional. Ele é uma ferramenta de gerência das ações do programa de controle do câncer de colo do útero. Os dados gerados por ele permitem avaliar a cobertura da população-alvo, a qualidade dos exames, a prevalência das lesões precursoras, a situação do seguimento das mulheres com exames alterados, dentre outras informações relevantes ao acompanhamento e melhoria das ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento.
O sistema apresenta dois módulos:
- Módulo do prestador de serviço, implantado nas unidades que realizam exame citopatológico e histopatológico do colo uterino.
- Módulo de coordenação, implantado nas coordenações estaduais, regionais e municipais de detecção precoce do câncer.
Atualmente, está sendo desenvolvida a versão web do Siscolo, que será integrada ao Sismama, e passará a se chamar Siscan – Sistema de Informação do Câncer. Todos os pares envolvidos no rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero têm que utilizar as requisições de citolpatologia e histopatologia do colo uterino definidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas on line.
- Formulário de requisição do exame citopatologico do colo uterino (Siscan)
- Formulário de requisição do exame histopatologico do colo uterino (Siscan)
Recomendações iniciais após os resultados de exames citopatológicos do colo uterino anormais:
A identificação de lesões precursoras nos testes de rastreio tem pequeno impacto na redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero se não houver a confirmação diagnóstica e o tratamento adequados em tempo oportuno (JONES; NOVIS, 2000). Assim, as mulheres diagnosticadas com lesões intraepiteliais do colo do útero no rastreamento e/ou apresentarem achados de exame ginecológico (exame especular, toque vaginal) fortemente sugestivos de câncer devem ser encaminhadas à unidade secundária para confirmação diagnóstica, tratamento das lesões precursoras e definição da necessidade de encaminhamento à unidade terciária para tratamento oncológico, segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero (Ministério da Saúde/INCA, 2011).