Malária

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É uma doença infecciosa febril aguda causada por um protozoário unicelular do gênero Plasmodium, transmitida por meio da picada de um mosquito fêmea do gênero Anopheles, por transfusão sanguínea ou compartilhamento de agulhas e seringas infectadas com plasmódios. Ao penetrarem no homem, estes protozoários microscópicos se multiplicam no fígado e no sangue de forma intensa, veloz e constante.

Países localizados na faixa tropical do planeta como os da África, América do Sul, América Central, Ásia Central, Ásia do Sul, Sudeste Asiático, Oriente Médio, Extremo Oriente (China), além de Papua, Nova Guiné, Ilhas Salomão e Vanuatu apresentam regiões endêmicas de Malária, isto é, com registro contínuo de casos.

No Brasil, os casos de malária se concentram na Região Amazônica, que é a área endêmica do país, onde fatores geográficos, econômicos e sociais facilitam a transmissão e limitam a aplicação de medidas de controle padrão.

Estudo recente comprova a transmissão autóctone do Plasmdium simium em humanos nas áreas de Mata Atlântica do Estado do Rio de Janeiro, onde foram identificados 49 casos no período de 2015-16, com apresentação clínica similar a causada pelo Plasmodium vivax.

Cabe ressaltar, que até o momento, não houve identificação deste plasmodium ou qualquer outro em casos relacionados com a Mata Atlântica do Município do Rio de Janeiro.

 

 

Características do agravo

É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, principalmente ao entardecer e ao amanhecer. Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa.

São quatro espécies de plasmódio que causam a Malária humana: P. vivaxP. falciparumP. malarie e P. ovale. O período de incubação e as características do quadro variam de acordo com cada um. Se não for adequadamente tratado, o indivíduo pode ser fonte de infecção por mais de 3 anos.

Em geral, toda pessoa é suscetível à infecção por Malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de Malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando quadro oligossintomático, subclínico ou assintomático.

Em regiões não endêmicas, as áreas de risco são determinadas pelo potencial malarígeno, relacionado com a receptividade e a vulnerabilidade da área. A receptividade é mantida pela presença, densidade e longevidade do mosquito Anopheles. A vulnerabilidade está relacionada à chegada de portadores de Malária, oriundos da região amazônica e de outras áreas ou países endêmicos. Com exceção do Rio Grande do Sul, todos os estados são ainda total ou parcialmente receptivos para a Malária.

 

 

Definição de caso suspeito

• Área endêmica: toda pessoa que apresente febre, seja residente ou tenha se deslocado para área onde haja transmissão da Malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas; ou toda pessoa testada para Malária durante investigação epidemiológica.

• Área não endêmica: toda pessoa que seja residente ou tenha se deslocado para área onde haja transmissão da Malária, no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, e que apresente febre acompanhada ou não dos seguintes sintomas: cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço, mialgia; ou toda pessoa testada para Malária durante investigação epidemiológica.

 

Observação

Existe a possibilidade de aparecimento de sintomas em período maior de 30 dias após contato com áreas de transmissão da Malária, e casos decorrentes de transmissão não vetorial. Estes casos também devem ser notificados.

 

 

IMPORTANTE:

Não existe vacina para Malária. As principais formas de prevenção são:

• Uso de repelentes;

• Uso de cortinados;

• Uso de telas em janelas e portas;

• Evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais nos finais de tarde ou à noite.

 

A quimioprofilaxia em Malária tem indicações extremamente restritas e particulares, devendo-se considerar sempre as condições clínicas de cada individuo que vai fazer uso destes medicamentos e o período de tempo que vai permanecer em áreas de transmissão ou endêmica.

Qualquer doença febril de qualquer natureza, em (ou vindo de) áreas onde há transmissão da Malária, deverá ser encarada como Malária até que seja esclarecido o diagnóstico. Tanto durante a viagem quanto após o regresso, mesmo tendo sido feitos esquemas de quimioprofilaxias, deve o viajante buscar auxílio médico informando que esteve nessas áreas.

A Malária é uma doença perfeitamente curável, desde que diagnosticada e tratada a tempo.

 

 

Dados Epidemiológicos

• Casos Confirmados de Malária, 2000 a 2024

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é o órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro responsável por reformular e executar a política municipal de saúde e, como gestora plena do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, garantir o atendimento universal da população, conforme os preceitos do SUS. É a SMS que, diante do conhecimento das características e demandas próprias da população carioca, organiza as prioridades da saúde pública da cidade, dentro do que é previsto nas políticas públicas e serviços ofertados pelo SUS.

 

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